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Agência Minas Gerais | Projeto para construção de casas populares é iniciado em Biquinhas

Seg 17 abril 2023 17:55 atualizado em Seg 17 abril 2023 18:00

Projeto para construção de casas populares é iniciado em Biquinhas

Ação está relacionada no Acordo de Reparação ao Rompimento da Vale, em Brumadinho  

O município de Biquinhas, na Bacia do Rio Paraopeba, será o primeiro contemplado pelo projeto para construção de 12 casas populares. A iniciativa foi definida em Consulta Popular e compõe o pacotedenominado ‘Projetos Regionais’, do Termo de Reparação ao rompimento da Vale, em Brumadinho.  Biquinhas é o primeiro município a ter o projeto de casas populares autorizado. A iniciativa está sendo planejada em outros dez municípios atingidos pelo rompimento: Brumadinho, Florestal, Fortuna de Minas, Maravilhas, Morada Nova de Minas, Paineiras, Papagaios, Pará de Minas, Pequi e São Gonçalo do Abaeté.  A realização do projeto nessas outras localidades depende da análise da Auditoria da Fundação Getulio Vargas, contratada para acompanhamento dos projetos socioeconômicos a serem realizados pela Vale, e também de viabilidade financeira, frente aos recursos previstos para cada um dos municípios no Termo de Reparação.  Na primeira etapa da execução, a Vale terá de apresentar os projetos de engenharia e de arquitetura para a construção dos 12 imóveis. O valor estimado para esta fase é de R$ 554 mil. O prazo para a mineradora entregar os documentos é de um ano e três meses.  A construção das casas populares em Biquinhas vai contemplar famílias que possuem terreno próprio, mas não possuem condições financeiras para construir casas. Essas pessoas compõem um cadastro no Centro de Referência de Assistência Social (Cras) e foram selecionadas a partir de levantamento realizado no município.  A previsão é a de que as casas, após construídas,sejam doadas aos 12 participantes do projeto.   Reparação socioeconômica  Biquinhas é um dos 26 municípios considerados atingidos pelo rompimento das barragens da Vale, em Brumadinho, ocorrido em 25/1/2019, que tirou a vida de 272 pessoas e provocou uma série de danos ambientais, econômicos e sociais.    O projeto regional de construção de casas populares é referente ao Programa de Reparação Socioeconômica (Anexo I.3) do Termo de Reparação e foi definido após a Consulta Popular, realizada na região atingida.     Atualmente, o município conta com dez projetos de fortalecimento dos serviços públicos em execução.  A execução das iniciativas de reparação socioeconômica pode ser acompanhada no portal da auditoria da Fundação Getúlio Vargas.    

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