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Dia das Mães: Servidoras do Estado contam trajetórias de trabalho e maternidade | Governo do Estado de São Paulo

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A metroviária Vilma Marchezini, 59, é operadora de trem da Linha 2 – Verde do Metrô há 25 anos. Para ela, transportar mais de dois mil passageiros por trem é uma grande responsabilidade com as famílias paulistanas que usam o transporte diariamente – inclusive a sua. Ela é mãe da fotógrafa Jaqueline, que também usa o metrô no dia a dia.

Vilma é uma das mais de 111 mil servidoras com filhos no Governo do Estado de São Paulo, entre as secretarias, autarquias, fundações, universidades e a Polícia Militar. Neste domingo (14), para celebrar o Dia das Mães, o Portal do Governo do Estado conta as trajetórias de três destas trabalhadoras.

A operadora se sente “privilegiada” por ter acompanhado o crescimento da filha durante os anos de serviço. Com uma jornada que a permitia alternar turnos com o marido, também metroviário, os dois podiam passar parte do dia cuidando dela.

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Algumas vezes, no entanto, precisou passar o Dia das Mães longe por causa das escalas de trabalho.

“Tenho muito orgulho do que eu faço. Desenvolvemos o altruísmo, a sabedoria e a compreensão ao lidar com as pessoas. Quando não passei essa data com minha filha, sei que contribuí para que muitas outras mães e filhos se encontrassem”, diz.

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A sargento Taís de Paula Zanirato, 47, é mãe de Felipe, 31, e Pedro, 13, e trabalha na área administrativa da Defesa Civil. Ela conta que decidiu prestar o concurso para a Polícia Militar porque via como amigos e colegas que serviam à PM eram orgulhosos do ofício.

“É muito gratificante prestar ajuda humanitária para as pessoas e poder levar um pouco de acolhimento em meio às ocorrências”, conta.

Ao longo de 19 anos de serviço, Taís diz que uma rede de apoio foi e é essencial para a criação de dois adolescentes em momentos de vida diferentes. Ela e o marido, que também é policial, conseguem alternar turnos para estar sempre com os filhos. E quando os dois precisam viajar a trabalho, é o pai dela que assume a missão. A família sente orgulho da atuação da sargento.

“Quando minha mãe entrou na Polícia, eu tinha 12 anos e pude participar de momentos importantes. Conforme ela foi subindo de posto, fez as formaturas e eu me lembro de todas. Quando ela estava estudando, eu acompanhei a rotina porque ela sempre fez de tudo para estar presente”, conta Felipe.

“Ela é uma mãe diferenciada”, exalta Pedro.

Taís participou dos trabalhos de atendimento de vítimas da recente tragédia provocada pelas fortes chuvas no Litoral Norte do estado e relata como foi acompanhar o acolhimento às famílias durante quatro dias.

“O tempo todo eu pensava nos meus filhos, que estavam seguros, e na força daquelas mulheres e mães se acolhendo e se ajudando”, narra.

Elisa Holanda Ferreira e Júlia Ferreira são mãe e filha – e também colegas de trabalho no Poupatempo de São Bernardo do Campo. As duas fazem atendimento de Detran e RG.

Para Elisa, a grande vantagem de estar tão pertinho da filha no ofício é que uma consegue aproveitar o conhecimento da outra.

“O lado bom é que trocamos bastante informações, aprendizados e tiramos dúvidas mesmo não trabalhando no mesmo horário”, conta. Elisa, que está no Poupatempo há 4 anos, se emociona com a trajetória de Júlia em seu primeiro emprego.

“Sempre gostei de trabalhar com pessoas aqui e passava para ela o grande amor que eu tinha por essa função. Vê-la fazendo o mesmo trabalho que eu, se esforçando e sendo elogiada é motivo de orgulho”, diz.