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GM faz homenagem a herói da Segunda Guerra Mundial – Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro

A Guarda Municipal realizou, na manhã desta quinta-feira (10/8), uma solenidade em homenagem aos 112 anos de Max Wolff Filho, que era policial municipal e morreu como combatente na Segunda Guerra Mundial. Realizado no Auditório da Academia de Ensino, o evento contou com palestras sobre a vida e carreira de Max e homenagens à filha dele, Hilda Della Nina, que esteve presente na solenidade, ao lado de integrantes do Exército, como o coronel de Infantaria Cláudio Skora Rosty, que fez a pesquisa sobre o herói; e de representantes do Centro do Patrimônio Histórico e Cultural do Exército.

No início da solenidade, houve uma participação especial da Banda de Música, que, sob a regência do maestro Nelson José da Silva, tocou o Hino Nacional e a Canção da Guarda Municipal “De Sol a Sol”. Em seguida, o chefe de Gabinete, inspetor regional José Pedro Filho, representando o inspetor geral José Ricardo Soares, deu as boas-vindas e agradeceu a todos os presentes.

Os guardas municipais Henrique Frescurato e Marcos Dias Evangelista, que integram a equipe de historiadores do Centro Cultural da GM-Rio, e o coronel de Infantaria Cláudio Skora Rosty foram os palestrantes.

Durante o encontro, os participantes e convidados puderam conhecer mais sobre a história da Guarda Municipal, que teve início no dia 14 de junho de 1831. E também sobre as formações históricas desde o período do Império, culminando nos dias atuais, quando houve a recriação da instituição em 1993. Na oportunidade, os presentes puderam também conhecer mais sobre a vida e a carreira profissional de Max Wolf, que foi contada pelo coronel Cláudio Rosty.

Ao final da solenidade, além de um vídeo com declarações amorosas de familiares, a filha do herói da Segunda Guerra foi homenageada com o Título “Amiga da Guarda Municipal”.

Também participaram ainda do encontro guardas municipais, gestores administrativos e integrantes da Academia de Ensino da GM-Rio.

Saiba mais sobre quem foi Max Wolf Filho

Nascido em Rio Negro, município do estado do Paraná, em 29 de julho de 1911. Na década de 1930, participou da Revolução de 1930 e da Revolução Constitucionalista de 1932. Quando Pedro Ernesto, então prefeito do Distrito Federal do Rio de Janeiro, criou a Polícia Municipal em 1934, designou o marechal Euclydes Zenóbio da Costa (à época major), para assumir. Euclydes convidou 12 homens (Entre eles, Max Wolf Filho) de sua total confiança para constituir a força policial, que foram chamados de “Os 12 Homens de Ouro de Zenóbio”. Max integrou a Polícia Municipal do Distrito Federal por mais de uma década. Desligou-se da Polícia Municipal em 1944 para ser voluntário na Segunda Guerra Mundial, alistando-se na FEB. Tombou na Batalha de Montese, em 12 de abril de 1945, deixando sua filha Hilda com 10 anos de idade.

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