A equipe do Sesc São Carlos esteve nesta quinta-feira (19) em Pirassununga para divulgar a programação do Circuito SESC de Artes, que chega na cidade no próximo dia 28 de outubro (sábado), com muitas atrações gratuitas na Praça Central Conselheiro Antônio Prado, das 15h às 19h.
Estar em ruas, praças e parques e surpreender a rotina das pessoas de todas as idades, estilos e gostos. Esta é a vocação do Circuito Sesc de Artes, projeto que percorre, de 21 de outubro a 26 de novembro, 123 cidades do litoral, interior e Grande São Paulo e apresenta mais de 700 ações gratuitas nas áreas de artes visuais e tecnologias, cinema, circo, dança, literatura, música e teatro.?
Realizado pelo Sesc São Paulo em parceria com prefeituras municipais e sindicatos do comércio, serviços e turismo locais, o Circuito Sesc de Artes proporciona experiências e sensibiliza o encontro com a arte e a cultura.?
Confira as atrações em Pirassununga:
Amuletos identitários
Coletivo Manguezal (SP)
Orientados pelos arte-educadores do Coletivo Manguezal, de Araraquara, os participantes confeccionam os amuletos de sua preferência a partir de materiais como retalhos de tecidos, linhas, barbantes, botões e objetos recicláveis, a exemplo de tampinhas, lacres e embalagens, dando origem a objetos únicos.
Cinema em realidade virtual: Gravidade
Direção: Fabito Rychter e Amir Admoni. Brasil, 2020, 15 min.
Por meio de óculos e fones de ouvido especiais, os espectadores se veem imersos em um filme de 360 graus e acompanham a queda livre de Osório e Benedito, dois irmãos que passam a vida em um tombo eterno: nesse mundo sem chão, tudo o que existe está sempre caindo. Osório vive em cima de uma geladeira e não se cansa de estudar o universo à sua volta. Benedito, mais intrépido, aproveita a vida sem muitos questionamentos. Gravidade está entre as obras selecionadas para o Festival de Cannes 2023.
Coletivo Tocaya
Coletivo Tocaya (SP)
Jônatas Micheletti e Nat Rozendo ? os DJs Micheletti e Roze, de Araraquara ? apresentam uma seleção musical que celebra a diversidade de gêneros e ritmos brasileiros, ecoando desde tambores ancestrais até pegadas eletrônicas contemporâneas. Com a vivência de performances realizadas em espaços públicos e privados nas cidades de Araraquara, Matão e Ribeirão Preto, e também em canais digitais, a dupla espalha sons e movimentos da cultura do DJ pelo interior de São Paulo.
Livro, palavra livre
Badaiá (SP)
Com uma linguagem que provoca encantamento e facilita a descontração do público infantil, os mediadores contam histórias pontuadas pelo som de violão, flauta e pandeiro. Entre os livros utilizados na apresentação há títulos como Bárbaro, de Renato Moricone, Telefone sem fio, de Ilan Brenman e É uma rã?, do autor belga Guido van Genechten. Formado por Augusto Figliaggi e?Elaine?Guarani, de Ribeirão Preto, o Badaiá também promove oficinas de ilustração, estêncil e histórias em quadrinhos. Atividade acessível em Libras.
No hay banda é tudo playback
vão (SP)
Com o objetivo de refletir sobre o universo da cultura e da música pop, o espetáculo de dança apresenta coreografias embaladas por versões remixadas de canções dos anos 1990, todas interpretadas por mulheres. Formadas pela Universidade Estadual de Campinas, as artistas também usam seus movimentos para provocar uma discussão sobre influências estrangeiras. Surgido em 2009, o grupo vão se mantém como coletivo independente na cidade de São Paulo.
O rastro do meu passo
Grupo Fora do sériO (SP)
Para simbolizar a quantidade de resíduos sólidos que a humanidade produz, três atores transformam-se em seres-lixo na frente do público e deslocam-se pelo espaço até se encontrar. De maneira poética, mas consistente, o espetáculo provoca discussões sobre sustentabilidade e reforça a importância de reduzir a caminhada da poluição. Cada apresentação é única: conforme a interação dos espectadores, que acompanham toda a caracterização dos artistas, os desdobramentos e as reflexões podem ser diferentes.
Janayna Pereira e Banda (SP)
Depois de 18 anos à frente da banda de forró Bicho de Pé, a cantora Janayna Pereira estreia seu trabalho solo, o álbum Tempo Bom. Transitando por vários estilos e acompanhada pelo trio Nathanael Sousa (acordeom), Sá Reston (baixo) e Pretinho (zabumba), a artista convida o público a dançar ao som de canções de sua própria autoria e releituras para músicas de outros artistas ? como Nosso Xote, composta por Janayna para o Bicho de Pé, um clássico do forró pé-de-serra dos anos 2000.