O Teatro Municipal Pedro Paulo Teixeira Pinto ganha mais espectadores a partir de novembro, com diversas apresentações de academias de dança e de instituições.
Na última segunda-feira, 11, a Fundação da Criança e do Adolescente (Fundac) finalizou suas oficinas e concluiu o ano letivo. O encerramento contou com cerca de 200 crianças e jovens de 7 a 17 anos, que participam de aulas de canto, violão, teatro e artes.
Além da sede na região central, a Fundac oferece oficinas descentralizadas, sediadas em escolas municipais: EM José Belarmino Sobrinho, no Puruba (Norte), EM Prefeito Silvino Teixeira Leite, na Marafunda (Oeste), EM Madre Maria da Glória, Ipiranguinha (Oeste).
Além das diversas apresentações, a plateia pôde conferir uma exposição das obras dos alunos de artes.
Compromisso com a cultura
O prefeito Marcio Maciel (MDB) prestigiou o espetáculo e foi presenteado com uma camiseta da Fundação. Ele agradeceu ao presidente Maziero pelo trabalho desenvolvido e reiterou o compromisso de aumentar o número de oficinas da Fundac para o próximo ano. “Meu desejo é que juntos possamos melhorar nosso município. Ubatuba sempre estará acatando todas as opiniões e incentivando a cultura”, afirmou Maciel.
O presidente da Fundac, João Maziero Jr, salientou que “as apresentações são resultado de um trabalho realizado com muito amor e fruto da dedicação de cada um que se esmerou com garra e vontade de aprender.”
Protagonistas
Muitos jovens das oficinas tiveram o apoio e incentivo de suas mães para participarem de alguma atividade artística. Esse é o caso de Ana Clara Santos, de 10 anos, que há um ano faz aulas de musicalização na escola da Marafunda. A pequena foi incentivada pela mãe e comentou que adora o projeto e pretende continuar no próximo ano.
Ícaro Pereira, de 12 anos, também participa das aulas de violão na EM Silvino e compartilhou que apesar de ter dificuldade, os ensaios são muito bons. Quanto a sua música preferida, citou “Feito em Ubatuba”, uma composição autoral dos alunos.
Quem canta seus males espanta
Amantes da música, Jamilly Bezerra e Flavio Henrico, são membros da oficina de canto da região central. “Participo das aulas há seis meses. O que mais gosto das aulas é a relação amigável com as pessoas cantando em harmonia”, compartilhou.
A turma de Jamilly e Flavio também fez uma homenagem ao cantor local João Terra, que faleceu em 2021.
Pequeninos brilham no palco
A primeira peça dos alunos de seis anos arrancou risadas e suspiros da plateia, com o carisma dos pequenos. Quem acompanhou a performance dos pequenos nem imagina o trabalho desenvolvido nos bastidores. O professor Rodrigo Caldeira compartilhou um pouquinho dessa preparação.
“Para chegar até aqui teve muito trabalho. As três turmas, os próprios participantes criaram as suas peças. Não foi um texto e uma ideia que eu trouxe, que eu ouvi falar. As três turmas, os próprios participantes que criaram as peças”, comentou o professor.
