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Legado olímpico transforma a vida do carioca com lazer, cultura, educação e mobilidade – Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro

O GEO Isabel Salgado vai atender a cerca de mil alunos em tempo integral – Rafael Catarcione/Prefeitura do Rio

O legado dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016 segue transformando o Rio de Janeiro e a vida dos cariocas. Desde a preparação da cidade para receber o evento esportivo, até os dias de hoje, as mudanças são visíveis em diversos bairros, com novas oportunidades de lazer, cultura, educação e mobilidade para os cidadãos.

No dia 24 de novembro de 2013, a Prefeitura do Rio iniciava um dos projetos mais ambiciosos de revitalização urbana na cidade como parte da preparação da cidade para os Jogos Rio 2016: a implosão do Elevado da Perimetral para a criação do hoje conhecido Porto Maravilha. Desde então, o projeto de recuperação da Região Portuária proporcionou ao carioca novas opções de lazer, cultura e mobilidade urbana. E, em breve, também terá oportunidades de estudar e morar na área central da cidade.

A região conta com o Museu de Arte do Rio (MAR) e o Museu do Amanhã. Com 3,5 km de extensão e 287 mil metros quadrados, o boulevard, chamado de Orla Conde, é um calçadão às margens da Baía de Guanabara que substituiu parte da Avenida Rodrigues Alves. É ao longo dela que estão localizados o Museu do Amanhã e o MAR, o AquaRio, a Roda-Gigante Yup Star e as praças Mauá e XV.

Declarado Patrimônio da Humanidade pela Unesco em 2017 e reconhecido como principal cais de desembarque de escravizados do continente, o Cais do Valongo foi redescoberto durante as obras da Prefeitura de revitalização da Região Portuária em 2011.

Na área de mobilidade, o Centro ganhou, em junho de 2016, o Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT). Ele integra todos os meios de transporte do Centro e da Região Portuária: barcas, metrô, trem, ônibus, rodoviária, aeroporto, teleférico, terminal de cruzeiros marítimos e, futuramente, o BRT Transbrasil. E também está sendo expandido para o Terminal Intermodal Gentileza (TIG), que será inaugurado nesta sexta-feira (23/2), na região do Gasômetro.

Com relação à moradia, diversos empreendimentos residenciais estão em construção na Região Portuária. Desde 2021, já foram lançadas aproximadamente seis mil unidades residenciais na área, em seis empreendimentos.

Projeto importante na mobilidade da cidade, o Sistema BRT foi construído para os Jogos Rio 2016. Atualmente, são três corredores exclusivos para ônibus funcionando com capacidade total e frota totalmente renovada: Transoeste, Transolímpica e Transcarioca. A partir desde sábado (24/2), o BRT Transbrasil começa a funcionar de forma gradual.

Inaugurado em 23 de junho de 2012, o Parque Madureira Mestre Monarco é um dos projetos urbanísticos mais bem sucedidos da história recente do Brasil, tornando-se um ícone de lazer, diversão, cultura e serviços na Zona Norte. Nos fins de semana normais, o parque recebe, em média, de 10 mil a 15 mil pessoas. Em dias de evento, o público chega a 35 mil. Com 3.900 metros de extensão, ele é o terceiro maior parque da cidade, atrás apenas do Aterro do Flamengo e da Quinta da Boa Vista. O parque atravessa os bairros de Madureira, Turiaçu, Rocha Miranda, Honório Gurgel e Guadalupe.

Parque Olímpico da Barra

Diversas estruturas construídas para os Jogos Rio 2016 estão proporcionando um grande legado para a cidade. No início de fevereiro, a Prefeitura do Rio entrou para a história com a inauguração do Ginásio Educacional Olímpico (GEO) Isabel Salgado, substituindo a Arena Carioca 3, no Parque Olímpico da Barra. Esta é a primeira vez que um estádio olímpico é transformado em uma escola pública. O novo equipamento educacional será a maior escola da rede municipal de ensino e se tornou o principal marco da retomada do Plano de Legado Esportivo de 2016.

A Arena do Futuro vai dar origem a quatro Ginásios Educacionais Tecnológicos (GET). Dois já foram inaugurados em Bangu e Santa Cruz. As outras duas escolas serão em Campo Grande e Rio das Pedras, a partir de março. Além disso, as estruturas das arquibancadas e da cobertura da Arena do Futuro foram doadas para o Estádio Luso-Brasileiro, de propriedade da Portuguesa, na Ilha do Governador. A doação vai permitir aumentar a capacidade de público do local de 5.044 para 16 mil espectadores.

A piscina do Estádio Aquático Olímpico será montada no Parque Oeste, atualmente em construção. O parque ficará em um terreno de mais de 234 mil metros quadrados na Avenida Cesário de Melo, em Inhoaíba. Já o Velódromo oferece atividades esportivas gratuitas, é sede de competições e, em breve, ganhará um Museu Olímpico.

A Arena Carioca 2, em projeto do Governo Federal, dará lugar ao novo campus do Instituto Federal do Rio de Janeiro (IFRJ). A unidade educacional vai garantir o acesso ao ensino técnico e profissional para 1.400 estudantes das comunidades da região de Jacarepaguá.

A Via Olímpica, uma área de circulação e convivência dentro do Parque Olímpico, será transformada no Parque Rita Lee. As obras começaram em fevereiro de 2023 em uma área de 36 mil metros quadrados.

Responsável por receber mais de dez mil profissionais de imprensa durante os Jogos Rio 2016 e gerar as imagens das transmissões oficiais do evento esportivo, o Centro Internacional de Transmissão (IBC) foi desmontado. Suas estruturas de aço foram utilizadas na construção do Terminal Intermodal Gentileza.

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  • 23 de fevereiro de 2024
  • Marcações: Cultura Educação Lazer Legado Olímpico mobilidade Parque Olímpico da Barra

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