A 24ª Feira Nacional de Negócios de Artesanato (Fenearte), em Pernambuco, encerrada nesta semana, contou com a comercialização do trabalho de 272 artesãos mineiros apoiados pelo Governo de Minas.
Ao todo, foram 8,6 mil peças vendidas, um crescimento de 25% frente às 6,9 mil da edição anterior, resultando em quase R$ 700 mil, valor 12% maior que o obtido pelos artesãos em 2023 (R$ 620 mil).
O resultado só foi possível pela ação da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sede-MG), que, além de se responsabilizar pela logística das peças, atuou em uma área total superior a 160 m², dividida em três estandes, em parceria com o Programa do Artesanato Brasileiro (PAB), do Ministério do Empreendedorismo, da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte (Memp), e o Sebrae Minas.
“O Governo de Minas não mede esforços no apoio às ações que promovem a geração de renda no estado, e não seria diferente com o artesanato mineiro. Formalizar o trabalho desses empreendedores, promover o escoamento dos produtos e aumentar as redes de contato com lojistas é o que buscamos incentivar, como foi na Fenearte, onde superamos resultados anteriores”, ressalta o secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, Fernando Passalio.
Joias mineiras
Considerada a maior feira de artesanato da América Latina, a 24ª Fenearte aconteceu de 3 a 14/7 e contou com a participação de artesãos dos municípios de Raposos, Prados, Ouro Preto, Betim, Belo Horizonte, Nova Lima, Itinga, Antônio Dias, Serro, Sabará, Maria da Fé, Divinópolis, Antônio Carlos, Recreio, Ponto dos Volantes, Mariana, Lagoa Santa, Turmalina e Minas Novas.
Alguns destaques do artesanato mineiro na exposição foram as joias, peças em couro, trabalhos feitos com fibra de bananeira, bordados, arte em ferro, peças de cerâmica, cerâmica utilitária, arte sacra em madeira, esculturas e tábuas de madeira.
“Já são 20 anos que o Estado está presente de forma ininterrupta na Fenearte, cumprindo nosso papel de fomentar o artesanato local. Nos últimos anos, esse trabalho vem se intensificando a partir do compromisso dessa gestão em promover a geração de renda para todo o povo mineiro, que se mostra positivo com a melhoria dos resultados”, afirma o subsecretário de Liberdade Econômica e Empreendedorismo da Sede-MG, Rodrigo Melo.
“Sons do Criar”
Segundo o Governo de Pernambuco, que realiza a Fenearte por meio da Agência de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco (Adepe), o evento contou com público de 320 mil pessoas e um impacto econômico estimado, considerando projeções de negócios futuros, de R$ 108 milhões.
Nesta edição, a feira teve como tema “Sons do Criar — Artesanato que Toca a Gente” e contou com a participação de mais de 5 mil artesãos, expositores e empreendedores do Brasil e de outros países em cerca de 700 espaços de comercialização de produtos.