Adolescente de 14 anos mata pais e irmão de 3 anos no interior do Rio
Tragédia em Itaperuna
Na madrugada de sábado, 21 de junho de 2025, um adolescente de 14 anos é acusado de assassinar a mãe Inaila Teixeira (37 anos), o pai Antônio Carlos Teixeira (45), e o irmão mais novo, Antônio Filho (3), na cidade de Itaperuna, no Noroeste Fluminense
Arma do pai e tentativa de ocultação
De acordo com as investigações da Polícia Civil do Rio de Janeiro, o jovem utilizou a arma do próprio pai para cometer o crime enquanto todos dormiam. Após os disparos, ele teria escondido os corpos dos familiares dentro de uma cisterna localizada no quintal da residência, em clara tentativa de ocultar os corpos ().
A busca pelo rastro da família
Dois dias após o ocorrido, o adolescente e sua avó compareceram à delegacia para registrar o desaparecimento das vítimas. Somente na manhã de quarta-feira (25 de junho) a perícia identificou manchas de sangue no imóvel e sinais de tentativa de queimar vestígios, concedendo evidências para os investigadores (.br).
Confissão e enquadramento legal
Confrontado pelos policiais, o jovem confessou os três homicídios e a tentativa de ocultação dos cadáveres. Ele será responsabilizado através de ato infracional análogo a triplo homicídio e ocultação de cadáver (.br).
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Reflexões e impactos
- Perfil e motivação: Segundo investigação preliminar, o crime teria sido motivado por um desentendimento doméstico: os pais teriam impedido o adolescente de viajar para outro estado para um “encontro”.
- Repercussões legais: A legislação brasileira prevê que adolescentes nessa idade não respondem criminalmente como adultos, mas podem ser submetidos a medidas socioeducativas, que podem incluir internação em centros especializados.
- Choque comunitário: O caso provocou comoção em Itaperuna, levando à amplas discussões sobre a segurança na guarda de armas em residências e a necessidade de atenção psicológica em contexto escolar e familiar.
Este episódio integra o crescimento alarmante de parricídios, casos em que filhos matam pais, e geralmente envolve portadores de transtornos mentais. Como estudo recente revela, a maioria desses crimes é cometida por jovens do sexo masculino, muitos com histórico de sofrimento psíquico (veja.abril.com.br).
Este é um relato triste que escancara falhas estruturais — acesso a armas, suporte familiar deficiente e falta de prevenção a crises adolescentes. A comunidade local e as autoridades agora buscam respostas e meios para evitar tragédias semelhantes.