O combate a queimadas foi pauta da Comissão de Meio Ambiente da Câmara desta quinta-feira, 18 de setembro. Além de propor a retomada da campanha de conscientização iniciada no ano passado nas redes sociais da Câmara, o colegiado agendou uma reunião com um representante do Corpo de Bombeiros para buscar informações sobre o combate a incêndios na cidade.
A reunião será no dia 25 de setembro, às 15h, na Câmara. Um representante da Secretaria de Meio Ambiente também foi convidado a participar do encontro.
Questionamentos sobre ações da Prefeitura para a prevenção de queimadas também foram encaminhadas pelo colegiado. Os vereadores querem saber se, no período de estiagem, existe uma periodicidade maior de corte de mato em áreas verdes públicas da cidade confrontantes com residências. Parlamentares também perguntaram qual órgão deve ser acionado para o combate de incêndios na área rural.
Na reunião desta semana, a Comissão recebeu um grupo de jovens estudantes do Senac, que participaram de uma visita guiada à Câmara. Uma das estudantes, Vitória Albuquerque, questionou os parlamentares por que acontecem tantas queimadas. Em resposta, o presidente do colegiado explicou que, grande parte dos casos são causados pela própria população, de forma acidental ou até mesmo proposital.
Como causas acidentais, são frequentes os casos iniciados por bitucas de cigarro e o costume de alguns populares de colocar fogo em lixo. Já os casos propositais acontecem quando alguém coloca fogo no mato ou em plantações para fazer a limpeza do terreno. O mato alto e seco, durante o período de estiagem, acaba aumentando o risco do fogo se espalhar e alcançar grandes áreas.
A Comissão de Meio Ambiente é formada pelos vereadores Felipe Penedo (PL), presidente, Tatiane Lopes (Avante), vice-presidente, e Helder do Táxi (PSD), secretário.
São atribuições dos membros fiscalizar a implementação de políticas públicas com temática relacionada à legislação de defesa do meio ambiente, agricultura, recursos hídricos, saneamento, poluição ambiental, flora, fauna, controle e proteção animal, solo e desenvolvimento sustentável. Compete ainda ao colegiado receber denúncias de violação dos direitos dos animais, além de estudar e propor alterações na legislação ambiental. Todas as deliberações foram registradas em ata.