Manchas brancas ou avermelhadas com perda de sensibilidade, formigamento, fisgadas ou adormecimento de membros são alguns dos sintomas da hanseníase e precisam ser investigados para o diagnóstico precoce e tratamento adequado.
Para ampliar a prevenção da doença, a Secretaria de Saúde de Ubatuba, por meio da Vigilância Epidemiológica (Viep), participa da campanha nacional “Janeiro Roxo” para intensificar o rastreamento da hanseníase no município.
Causada pelo bacilo Mycobacterium leprae, a transmissão da doença acontece por via aérea, quando pacientes sem tratamento eliminam os bacilos por secreções nasais, gotículas da fala, tosse ou espirro. A doença acomete principalmente a pele e os nervos das extremidades do corpo. As partes mais afetadas são os olhos, as mãos e os pés. As manchas ou feridas podem ocasionar a perda de pelos na região.
Para a identificação de novos casos da doença, as equipes de saúde da cidade aplicam o Questionário de Suspeição de Hanseníase (QSH) e orientam a população sobre como evitar a transmissão, as complicações e as deficiências que podem acontecer em decorrência da hanseníase não tratada adequadamente.
“A busca ativa da doença acontece durante todo o ano, mas neste mês a campanha ajuda a dar mais visibilidade aos cuidados preventivos”, disse a enfermeira coordenadora da Viep, Alyne Ambrogi.
A hanseníase tem cura e os medicamentos são distribuídos gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS). O tempo de tratamento pode variar de 6 a 12 meses. A pessoa com sintomas suspeitos deve procurar a Unidade Básica de Saúde (UBS) mais próxima da sua residência.