NOTÍCIAS

Orquestra Sinfônica realiza concerto no Centro Cultural São Francisco

A Orquestra Sinfônica Municipal de João Pessoa realiza, nesta sexta-feira (4), o 5º concerto oficial da temporada 2025, dando sequência à execução da obra do compositor austríaco Franz Schubert. O evento acontece no Centro Cultural São Francisco, no Centro Histórico da cidade, a partir das 19h, e o público tem acesso gratuito.

“É sempre uma alegria grande anunciar um concerto da Orquestra Sinfônica Municipal. Nós temos realizado esses concertos com regularidade, sempre no Museu de São Francisco, um ambiente de arquitetura barroca extremamente importante para a cidade de João Pessoa e para nossa política de cultura. Temos constatado, a cada concerto, um desenvolvimento pleno dos nossos músicos, das nossas musicistas que atraem um público muito grande. Então, ficamos muito contentes com tudo isso”, declara o diretor executivo da Funjope, Marcus Alves.

Neste concerto, a Orquestra dá sequência à execução da obra de Schubert. Desta vez, os músicos tocam a I Sinfonia, que o compositor escreveu com apenas 16 anos. “Estamos fazendo esse ciclo das nove sinfonias de Schubert e, depois desta, ficam faltando apenas duas para concluirmos este ciclo”, explica o maestro Nilson Galvão.

Ele comenta que a I Sinfonia de Schubert é muito jovial, bastante viva, alegre, na tonalidade de Ré Maior, que remete à alegria e jovialidade. “É uma sinfonia com quatro movimentos. Para acompanhá-la, será executado também um concerto para fagote, um instrumento pouco conhecido do público, com uma natureza diferente do que se costuma ouvir, e será uma oportunidade para as pessoas conhecerem”.

O solista convidado é Josias Bezerra que fará o solo do concerto número 1 de Carl Maria von Weber, compositor alemão transicional entre o classicismo e o romantismo. “Ele (Weber) está nesse lugar de transição. Ora remete sua obra à questão clássica, inclusive relacionadas a Beethoven, Mozart, bem como uma coisa mais romântica, que remete um pouco ao lirismo, à ópera. É um concerto leve e divertido, com essa questão da exposição do fagote. De uma forma geral, remete muito à leveza e a coisas fáceis de assimilar”, completa o maestro.